sábado, 21 de novembro de 2009

(312) dias

Será que é isso mesmo?

Há dias que significam meses, há os que significam horas; muitas vezes aqueles parecem minutos e estes, anos, depois que já passaram. Nos momentos, entretanto, dos primeiros, o tempo parece congelar.

O tempo é relativo, sim.

"...Deste modo o tempo perdeu seu caráter absoluto e foi classificado como uma grandeza algebricamente (quase) equivalente às coordenadas "espaciais"; o caráter absoluto do tempo e em particular da simultaneidade foi derrubado e a descrição quadridimensional introduzida como a única adequada." (EINSTEIN, A. Física e Realidade. Rev. Bras. Ensino Fís. vol.28 no.1, SP: 2006)

E não só na física, já que tudo está interligado.
O tempo individual é imensurável. Toda a percepção pessoal, todo o processo de atribuir significado a fatos, sentimentos, ações, julgamentos, raciocínios, impressões, etc. é absolutamente impossível de se encaixar em sintonia com o coletivo em um sistema de meses e anos, muito menos de horas e minutos. É uma característica humana que todos parecem esquecer, só porque não convém produtivamente à vida em sociedade.
Eu digo para de vez em quando congelarmos o nosso tempo e saborear certos momentos que deveriam ser vividos, considerando o calendário artificial, por semanas...

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