amo dois sítios,
um distante e próximo
e outro próximo e distante.
desfaço-me para me ater a algum,
mas deparo-me com a indisposição de fundir-se em um
como se o meu amor fosse demasiado urrante
ou não amarrado o bastante.
nas rimas me acolho
à procura de um canto escuro
onde possa espiar no mágico olho
os olhos de cada sítio, vida por vida
e muro por muro.
mesmo que não me amem
queria poder desejá-las o meu melhor
e que um dia talvez tracemos esse ardor de amor
tão lindo, meu bem
tão puro...
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