aqui no silêncio do meu cubículo
nesse canto escuro onde ninguém me avistará
à minha melodia querida da ilha do norte
abandono-me ao secreto gozo das suas letras
o deleite de descobrir-lhe sem ser descoberta
no negro fundo de seu líquido livro, como o meu
assim como o contraste com o branco e verde-claro
e todas as outras coicidências reunidas
na minha identidade compartilhada imaginária.
foi bom brincar por um tempo
mas a fagulha já me aquece mais do que eu gostaria...
e agora espio pela fechadura do seu mundo
ao invés de cumprir meus deveres sociais!
ah, se eu pudesse ter esta fôrma em biscoito fresco
tecer novas investigações e alinhamentos
ou pelo menos quebrar a solidez do biscoito favorito
em batimentos emocionais tão barulhentos!
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