uma filosofia também é máscara.
deixar que falem por nós é comportamento típico do camelo no deserto,
movendo-se mais e mais em oposição à criança...
e mais uma vez a metalinguagem me invade e me mima;
confortando-me para que eu não me encontre comigo mesma
ou com o que posso ser, posso pensar, posso sentir
os símbolos me movem
não sei se à vida ou à morte
mas pelo menos não estagno...
ah! ser um incompreendido
à frente, infeliz
um idiota
e encontrar em sapatos vermelhos
o sonho de um lar
de um místico beijo de almas
uma razão para viver
mas tudo isso também são máscaras
que só seriam possíveis na lacuna
- o que também foi emprestado -
quando extorquirei de mim testemunhos genuínos?
quando o parafrasear me libertará?
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
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