atemporais e plenas são as penas das minhas emoções.
o amor é livre enquanto amor;
escamado em toda a sua complexidade
pele atrás de pele, penetrando à flesh
carne viva essa que pulsa e flui como os céus de van gogh
revelada em puro retrato real
e amada pelo que ela é: isso é ser um
sem apreensões, sem ilusões
entrega da alma em entrelaços que se tranceiam
em meio a confissões, desenhos, serenatas e luares
confundem-se nos mares turbulentos cor-de-rosa
que banham a odisséia entre lençóis
invejada por delacroix, debruçada por beauvoir
líquida, mas verdadeira
eterna enquanto amor
impossível enquanto pudor
e impressindível enquanto calor
humano, demasiadamente humano
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