terça-feira, 27 de outubro de 2009

Hermenêutica Livre

Quem foi o primeiro a dizer
Que o amor é entre dois?
O amor é um,
É dois,
É três,
É mil.
Não tem muros nem trancas,
Quiçá abertas, há janelas
Pra pular aonde e o quanto quiser.

Se ele emergiu
É porque quer sair.
Deixe-o brincar, se manifestar
Entrar em cada toca
Pintar, experimentar
Costruir - ir.

Só assim ele floresce
Só assim ele cresce
Criar laços, intimidade
Rir, chorar, gritar, sucumbir
Compartilhar...
Sem pressões ou expectativas
Sem possessões destrutivas.
Impeça o amor de fluir
E ele se afogará...
Em mágoas, desespero
E sociedade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário