Numa ligeira encaracolada de dedos eu vi
Avistei minha pequena amazona se unir a braços ásperos
Braços outros que erguiam um muro sobre nossa ilha
Antes tão deserta e paradisíaca, de só um descobridor
Biodiversidade repleta de personagens, cores sonoras e detalhes maestros
Devastada por essa bolha que você resolveu costurar numas férias
E partiu em seu vôo que chama de libertador.
Liberta-dor?
Me diz o sonho que te traz borboletas tal como vivi:
O álbum de figurinhas com medalhas de ouro a bronze, austero
Ou o prado germinado com impressões de cada fenestra?
Não interessa o quanto a bolha há de perambular por aí,
Nem de qual pólen se alimentará,
Mas como seu porto seguro, a ilha sempre ali estará
Pois é inevitável pousar sobre as linhas destras
Que nas mãos reveste as veias e artérias.
sábado, 17 de março de 2012
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