perante obrigações racionais aqui me exponho,
nadando por entre memórias perfumadas
de sonhos plantados e colhidos
nesse outono que agora reina.
a colheita me recobre em nuvens
mas permaneço em cima, não desço
e recaio em partículas de saudade da estratosfera.
revivo momentos pintados por pulsão
cujo fluxo que me escapula queima com sua acidez
refletida pelo fato de fugir de meus dedos
e a corrente ter de correr.
segunda-feira, 28 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
todo carnaval tem seu fim
a cabeça do rádio me traz aromas de risos
fumaça doce e ácida
à luz negra, curvas que se entrelaçam
serpente loira que circula meu círculo
engasgando-o com seu perfume
dionisíaco é o sabor desse ar
que um dia tinha que se esvanescer.
o êxtase culmina em um abraço e um orgasmo
unidos em duas figuras exquísitas
se resume a amor,
com cobertura de liberdade
caldo de amizade.
amor, como te amo melhor agora
agora que nossos abraços são abraços
espremidos de sinceridade
e isentos de tapinhas costais!
em minh'alma chove cristais
umas gotas dessas de céu aveludado
ao lembrar da emoção tenra
que de sua pele transpirou
tal como noite estrelada
pinceladas em curvas de sonho
curvas do cerne que és, que sou.
fumaça doce e ácida
à luz negra, curvas que se entrelaçam
serpente loira que circula meu círculo
engasgando-o com seu perfume
dionisíaco é o sabor desse ar
que um dia tinha que se esvanescer.
o êxtase culmina em um abraço e um orgasmo
unidos em duas figuras exquísitas
se resume a amor,
com cobertura de liberdade
caldo de amizade.
amor, como te amo melhor agora
agora que nossos abraços são abraços
espremidos de sinceridade
e isentos de tapinhas costais!
em minh'alma chove cristais
umas gotas dessas de céu aveludado
ao lembrar da emoção tenra
que de sua pele transpirou
tal como noite estrelada
pinceladas em curvas de sonho
curvas do cerne que és, que sou.
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